Os nosso olhar se entre-cruzou, assim
Que o vento amainou e a chuva parou
Tal qual as cordas de um bandolim
Nosso olhar se cruzou, o dia avançou
Em direcção ao tudo que chega por fim
Depois da espera que a vida traçou
Floriram as rosas num belo jardim
Trinou uma guitarra, baixinho chorou
Fundem-se as almas em comunhão
Unem-se os corpos, quente madrugada
Bocas unidas, dadas as mãos por essa estrada
Plana ou em ziguezague, em abolição
Germina o amor, numa farta colheita
Duas lágrimas que caem,é o gemer da guitarra
Antónia Ruivo
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Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...