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ETERNIDADES
Bate a chuva na calçada,
Mas continuo sentado,
Neste café,
De chão sujo e molhado.
À espera naquele encontro,
Há tanto tempo marcado,
Olho o relógio,
E continuo sentado,
Neste café,
De chão sujo e molhado.
Mas estás tão atrasada!
Será que estás zangada!?
Será que está tudo acabado?
Acabado sem termos conversado,
Sem te mostrar o que por ti tenho mudado,
Sem te dizer as palavras d’amor ,
Que há tanto tenho frustrado,
Sem te provar o quanto estou apaixonado...
NÃO.
Não pode estar tudo acabado,
Senão, que faço eu sentado,
Neste café,
De chão sujo e molhado?
Olho de novo o relógio,
Sinto-me mal...
Sem hesitar,
Peço uma imperial.
Bebo e continuo sentado,
Neste café,
De chão sujo e molhado.
...Subitamente,
Meu coração ficou apertado,
Olho a porta,
Tu tinhas chegado!
Consulto o relógio,
E finjo-me zangado,
Tentando acusar-te da demora,
Mas fico surpreendido,
Pois só passara um quarto d’hora ,
É que entre desespero e saudades,
Tinham-me parecido...
... ETERNIDADES!