Tempo de flores
Na infância os lírios têm a cor de linho
Como flores que só vivem a perfumar
Alegres somos como gato pequenino
Que corre de canto em canto a brincar
Depois vem a juventude e os carinhos
Numa vida de encantos tão singular
Mas às vezes somos deixados sozinhos
Choramos, mas logo voltamos a cantar
E assim, o tempo vai embora sem parar
Com meia idade logo estamos a chegar
E assim mesmo continua a felicidade
Mais tarde, chegam os nossos martírios
Vamos conviver com possíveis delírios
E o tempo de flores ficará na saudade.
jmd/Maringá, 12.04.10
verde
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