Os habitantes da cidade doente reunidos em frente a milhares de televisores, computadores e jornais, viam sucumbir entre montes de lixo e de vidas ceifadas um pedaço do seu mundo.Unidos pela dor a distancia deixava de existir e de inicio apenas aquela consternação, aquela tristeza infinda que desembocaria mesmo se mantendo numa indignação muda, por que tantos ?.Porque sempre os mais pobres ?
Ha cinco dias homens e mulheres e crianças não dormem... sem o conforto do lar, sobreviventes da tragédia anunciada, se olham pasmos ante as perdas que os unem, outros a angustia de encontrar ao menos os corpos dos seus queridos...e vem muita ação de palavras, muita culpa na chuva na omissão criminosa e insidiosa, das autoridades...ninguém tem responsabilidade pelos menos afortunados, ninguém será punido, e esta falta de justiça ira torná-los mais céticos e mais omissos...não adianta...porque se perturbar...nada será feito pelos senhores do poder, e continuaram tendo nada alem desta solidariedade que nos protege, e este céu que nos acolhe.
Frente a luz azul dos televisores e dos monitores, milhões vêm a tragédia de cidades co-irmãs da cidade doente, poucos se dão conta que serão reféns da mesma omissão e descaso, caso não sejam parte da elite dominante, desta nação de tantos filhos e poucos pais, estão condenados a serem as próximas vitimas.
A frente de um monturo de lixo que se apresenta em suas telas, verão e se emocionarão com as lagrimas dos que tudo perderam e do mundo nada ganharam alem da madrasta vida, que os levou ao desastre...alguns jamais voltaram a dormir com seus queridos sejam maridos, mulheres, amantes filhos, sobrinhos, suas presenças, jamais os deixara assim como aquele monte de lixo onde foram enterrados, foram tratados na morte, como o foram em vida, lixo, ... resíduos de uma sociedade que jamais olha os seus iguais,e de autoridades que só autorizam seus próprios interesses...culpa das chuvas, dirão...em parte sim o planeta esta doente, mais doente estão os habitantes das cidades doentes, da luxuria de gastos, dos desgovernos, dos hipócritas de plantão, que alias sempre elegemos e iremos eleger até o fim dos tempos.
Nos quatro pontos cardeais da desgraça há guardiões de seus queridos menos a segurança que não acontecera, os que não se foram mas abandoram, seus lares a força, por precaução ou medo, serão saqueados de seus míseros pertences sem ninguém que os proteja.
E perceberam que nas cidades doentes onde moram, a maior doença é sua própria sina, refém que são da falta de escolhas, muitos serão mostrados como heróis e são, bombeiros, soldados mas o grande herói das cidades doentes, é seu próprio povo que tenta sanar com seus parcos recursos e amor, a doença endêmica de suas cidades.
Mesmo sendo eles os construtores dos seus próprios algozes.De suas misérias se originam as fortunas da corrupção e da mais valia, que se um dia valeu amanhã nada valera, pois não haverá o que, nem de quem roubar, e não haverá compradores para seus produtos e nem haverá bancos para guardar suas fortunas, pois as cidades doentes, e o mundo doente costuma matar a todos que a infernizaram...pena que sempre comecem pelos mais pobres....
Que meu abraço encontre a todos os meus irmãos sofridos, oprimidos e abandonados e encontre neles o sorriso que os faz fortes...vamos a luta meus irmãos...pois a terra é do homem... não é de Deus nem tampouco do Diabo.Que o Poder Superior renove sempre a força que os faz...Gente.
Carlos Said
Inverno de 2010
Os habitantes da cidade doente reunidos em frente a milhares de televisores, computadores e jornais, viam sucumbir entre montes de lixo e de vidas ceifadas um pedaço do seu mundo.Unidos pela dor a distancia deixava de existir e de inicio apenas aquela consternação, aquela tristeza infinda que desembocaria mesmo se mantendo numa indignação muda, por que tantos ?.Porque sempre os mais pobres ?
Ha cinco dias homens e mulheres e crianças não dormem... sem o conforto do lar, sobreviventes da tragédia anunciada, se olham pasmos ante as perdas que os unem, outros a angustia de encontrar ao menos os corpos dos seus queridos...e vem muita ação de palavras, muita culpa na chuva na omissão criminosa e insidiosa, das autoridades...ninguém tem responsabilidade pelos menos afortunados, ninguém será punido, e esta falta de justiça ira torná-los mais céticos e mais omissos...não adianta...porque se perturbar...nada será feito pelos senhores do poder, e continuaram tendo nada alem desta solidariedade que nos protege, e este céu que nos acolhe.
Frente a luz azul dos televisores e dos monitores, milhões vêm a tragédia de cidades co-irmãs da cidade doente, poucos se dão conta que serão reféns da mesma omissão e descaso, caso não sejam parte da elite dominante, desta nação de tantos filhos e poucos pais, estão condenados a serem as próximas vitimas.
A frente de um monturo de lixo que se apresenta em suas telas, verão e se emocionarão com as lagrimas dos que tudo perderam e do mundo nada ganharam alem da madrasta vida, que os levou ao desastre...alguns jamais voltaram a dormir com seus queridos sejam maridos, mulheres, amantes filhos, sobrinhos, suas presenças, jamais os deixara assim como aquele monte de lixo onde foram enterrados, foram tratados na morte, como o foram em vida, lixo, ... resíduos de uma sociedade que jamais olha os seus iguais,e de autoridades que só autorizam seus próprios interesses...culpa das chuvas, dirão...em parte sim o planeta esta doente, mais doente estão os habitantes das cidades doentes, da luxuria de gastos, dos desgovernos, dos hipócritas de plantão, que alias sempre elegemos e iremos eleger até o fim dos tempos.
Nos quatro pontos cardeais da desgraça há guardiões de seus queridos menos a segurança que não acontecera, os que não se foram mas abandoram, seus lares a força, por precaução ou medo, serão saqueados de seus míseros pertences sem ninguém que os proteja.
E perceberam que nas cidades doentes onde moram, a maior doença é sua própria sina, refém que são da falta de escolhas, muitos serão mostrados como heróis e são, bombeiros, soldados mas o grande herói das cidades doentes, é seu próprio povo que tenta sanar com seus parcos recursos e amor, a doença endêmica de suas cidades.
Mesmo sendo eles os construtores dos seus próprios algozes.De suas misérias se originam as fortunas da corrupção e da mais valia, que se um dia valeu amanhã nada valera, pois não haverá o que, nem de quem roubar, e não haverá compradores para seus produtos e nem haverá bancos para guardar suas fortunas, pois as cidades doentes, e o mundo doente costuma matar a todos que a infernizaram...pena que sempre comecem pelos mais pobres....
Que meu abraço encontre a todos os meus irmãos sofridos, oprimidos e abandonados e encontre neles o sorriso que os faz fortes...vamos a luta meus irmãos...pois a terra é do homem... não é de Deus nem tampouco do Diabo.Que o Poder Superior renove sempre a força que os faz...Gente.
Carlos Said
Inverno de 2010