Prosas Poéticas : 

Cala-te

 
Cala-te! Por favor cala-te!

Batem à porta, um toc toc de suicídio como se fosse um corpo a cair no mar, rasgam-se as cortinas à volta e já nem se ouve o ar, respira-se a morte por dentro e por fora num manso pesar...

Cala-te! Por favor cala-te!

As melodias que ecoam são a morte anunciada nas mãos despidas, na espinha dorsal o suor frio de me saber viva, só mais um pouco e não se respira vida como se a morte fosse já o meu lugar, neste mundo encantado que me faz chorar...

Cala-te!Por favor cala-te!


. façam de conta que eu não estive cá .

 
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Margarete
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Enviado por Tópico
Manuel Rodrigues
Publicado: 23/07/2007 20:14  Atualizado: 23/07/2007 20:14
Muito Participativo
Usuário desde: 19/06/2007
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Mensagens: 98
 Re: Cala-te
Xiuuu,
Não digas nada,...
Ninguém sabe que estamos aqui
Fica bem

Enviado por Tópico
Manuela Fonseca
Publicado: 23/07/2007 20:36  Atualizado: 23/07/2007 20:36
Colaborador
Usuário desde: 13/06/2007
Localidade: Lisboa
Mensagens: 885
 Re: Cala-te
Uma visão quase bonita da morte...

Um poema muito significativo! Parabéns!!

Beijinho*

Manuela Fonseca