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Amor maduro? Prefiro o amor moleque!

 
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O amor,esse cara, ele é engraçado, ele faz as pessoas ficarem bobas, falando mole e suspirando pelos cantos, ele dá frio na barriga, arrepio na espinha...o amor, ah o amor, que faz a gente flutuar sem tirar os pés do chão. Há quem diga que com o tempo o amor muda, fica frio, sem emoção, fica indiferente, tudo por culpa dela, uma desconhecida que chega e muda toda a história, ROTINA! Então eu me pergunto, se é amor, por que foi vencido? O amor não é o mais forte dos sentimentos, que muda tudo quando acontece? Dúvidas e mais dúvidas, inúmeros pontos de interrogação rondam minha cabeça, e o coração, o que diz?
Ahh,ele diz que o tempo passou, que as coisas não são mais as mesmas, e que agora, o amor, é diferente, é um amor maduro. Entendi que então, no caso do amor é diferente, se ele amadurece demais apodrece?Diferente do ser humano, que com os anos aprende com a vida,adquire experiências e desenvolve a inteligência, ficando assim, mais preparado para a vida...o amor não, com o tempo ele deixa de ser emoção, passa ser só razão, deixa de ser quente, passa a ser morno, deixa de ser impaciente, aguarda, horas, dias, meses e até anos, deixa de ser...AMOR! Não quero um amor maduro, quero um amor moleque, que deixa os corações acelerados, cheio de pressa para serem amados. Quero um amor louco, que não mede esforços para estar juntos,quero um amor, uma amor eterno, daqueles que nunca deixam de ser o amor que fez tudo começar...


Carol Viana


 
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carolrviana
 
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Enviado por Tópico
FredericoSalvo
Publicado: 11/04/2010 09:17  Atualizado: 11/04/2010 09:58
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 Re: Amor maduro? Prefiro o amor moleque!
Oi Carol! Bom dia. Bem-vinda ao Luso-poemas.

Sem querer parecer ser sisudo e chato.

Sei muito bem qual é o gosto desse amor moleque de que falas. Ele realmente realça os matizes da vida e nos faz sentir um gosto que jamais se esquece. Mas, penso também que a tão indesejável rotina tem a capacidade de dar fim ao amor ou de ir fazendo com que ele migre da superfície para o profundo. O convívio é o que lapida o amor e o faz perceptível nas afinidades, na aceitação dos defeitos, no dividir dos erros e acertos. Infelizmente hoje não são muitos os que têm paciência para vivenciar esse desenrolar. É verdade que pode haver amor nesse encontro moleque de que nos fala o teu texto, mas pode ser que haja muito mais por parte daquele que se dispõe, por exemplo, a limpar os dejetos de alguém que lhe foi importante por uma vida inteira.

Abraço