Quando as luzes se apagam
a vigília escurece a aurora
e os ciclones pela noite vagam
e o verso já não sabe mais onde mora
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Se o rumo perdeu por insano
se o vento rebateu forte a mirada
e a gota maior que o oceano
explodiu-lhe em quimeras passadas...
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Assim o teu poema não dito
aquele que guardaste sem memória
no verso do verso ainda não escrito
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que o digas em outra plaga
pois nunca o disseste em claro dia
a esta alma que de ti se apaga