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Noite escura

 
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Noite escura

A noite chega e pousa tão devagar
Sobre este dia de muita amargura
Parece que até o costumeiro luar
Vai me deixar a noite tão escura

Ninguém se quer vem me perguntar
Porque padeço esta minha tortura
Pois a saudade sempre vai continuar
Trazer lembranças d’uma criatura

Porque a noite é assim tão escura
Deixa-me a vida cada vez mais dura
E de todas festas eu me abstenho

Não sei de onde a tristeza me vem
Não sei o que traz e o que ela tem
Nem sei quem sou e de onde venho.

jmd/Maringá, 10.04.10





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Autor
João Marino Delize
 
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