- Vinho, vinho, traga vinho!!
Mais um jarro que aqui ningúem bebe sozinho,
E falta uma travessa,
Mas depressa,
Que o vinho está a acabar,
E a malta só agora é que vai começar a jantar,
Venha mais uma remessa,
- Faz lá essa!, o quê? Mas depressa,
Que já estão a pagar,
E temos de ir lá fora apanhar ar.
- Corram, corram para o SR!
Antes que fechem a porta,
A malta já está torta,
E os shots são infinitos,
Ficamos todos bonitos,
Quando se bebe assim,
Peçam mais um jarro,
Mas não se esqueçam de mim,
Que “The end of the world party” está longe do fim.
A separação,
Uns para cima,
Outros para baixo,
Na loucura da confusão,
Uns desaparecem, e re-aparecem,
E entram na continuação,
- Vamos ao balcão, vou pedir um vodka limão!
E shots ao par,
Porque da maneira que vejo o Telmo a dançar,
Vejo que isto está longe de acabar,
- Vamos ao balcão, vamos pedir!
Vamos lá outra vez para repetir,
Agora sim, parece que já estou a sentir,
O coma a chegar.
...
De manhã acaba a noite,
E agora é outro dia,
A dôr de cabeça é enorme,
O rei Telmo ainda dorme,
E acabou-se a folia,
Agora ressaca-se, e como custa,
Como está complicado,
Só à noite de novo,
A malta se encontra,
E ri-se mais um bocado.
Obrigado a tudo o que me inspira.