Luso-Poemas
 
Poemas : 

"In illo tempore" (latim)

 
Estes intervalos…

Que medeiam
o momento de um outro…

Se espaçam!

Este tempo
nada tem a ver
com o outro tempo…

Aquele tempo!

E este intervalo
Nunca mais termina!...



António MR Martins

2010.04.08

António MR Martins
Tem 12 livros editados. O último título "Juízos na noite", colecção Entre Versos, coordenada por Maria Antonieta Oliveira, In-Finita, 2019.
Membro do GPA-Grupo Poético de Aveiro
Sócio n.º 1227 da APE - Associação Portugues...

 
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Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
HelenDeRose
Publicado: 07/04/2010 16:43  Atualizado: 07/04/2010 16:43
Usuário desde: 06/08/2009
Localidade: Sorocaba - SP - Brasil
Mensagens: 2028
 Re: "In illo tempori" (latim)
São nesses intervalos que me vejo viva, num tempo e num espaço interligando o outro. Cada intervalo dura pelo tempo que cada um conseguir permanecer em si. (Entendeu?)...rs...bjos.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 07/04/2010 16:53  Atualizado: 07/04/2010 16:57
 Re: "In illo tempori" (latim) - António MR Martins
esses intervalos, para mim,
são as pausas e a coerência que
une um pensar a outro.
podem ser o vazio, mas também
preenchidos com outra proposição
até voltar-se à ideia central.

a cabeça é um universo em expansão, sendo assim,
explica-se o intervalar dentro do outro, afinal,
não somos máquinas.

abraço.

rehgge.

Enviado por Tópico
AnaCoelho
Publicado: 07/04/2010 17:58  Atualizado: 07/04/2010 17:58
Membro de honra
Usuário desde: 09/05/2008
Localidade: Carregado-Alenquer
Mensagens: 11255
 Re: "In illo tempori" (latim)
Pausas que marcam tempos onde o balanço se encontra.

Um poema que nos leva a muito "tempo"

Beijos

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 07/04/2010 18:52  Atualizado: 07/04/2010 22:54
 Re: "In illo tempori" (latim)
ah! tempo, tempo, tempo... diuturnamente, em breves interstícios existindo entre o pensamento e a palavra incompleta. quando ela parece que "nunca mais termina"; é que nasce o poema. há tempos queria comentar em reencontro poeta. bela oportunidade esta.

meu fraterno abraço amiguirmão António.

zésilveira

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