Olho de soslaio Para o vácuo, Impresso sobre o azulino céu diáfano:
Sinto a realeza das nuvens Afagar a retina dos pensamentos, Anteriormente atrelados Á rede de pesca do marasmo.
A Imagética que esta nave De espessas teias albinas suscita Leva a imaginação além das mentais fronteiras conhecidas, Quais --- pseudamente --- circunscrevem as malhas que compõem O enigmático horizonte-espaço-via.
Então, apesar da melancolia que engravida a vida citadina, realimento a janela d’alma minha com o soro da altiva Alegria.