Atravessarei por onde enxergo,
Com uma lamina,
Pois quem sabe se cégo
minha visão pelas imperfeições.
Vou molhar minha lingua,
Em um frasco com acido,
Pois quem sabe eu calo,
Minhas criticas pelas imperfeições,
Vou me jogar de cabeça,
Em um rio de pedras,
Pois quem sabe eu esqueço
Meu julgamento pelas imperfeiçoes,
Pensarei por onde eu for,
Na morte certa,
Pois quem sabe assim eu encerro,
Meu sofrimento, por nem tudo ser perfeito.
EDUARDO BRAUNE