Nas dificuldades enfrentadas
na escuridão das madrugadas vejo pedras,
na vastidão desse mundo
nas solidão dos campos
são tantos os cantos sem plantas,
com a visão embaraçada
vejo forma aflorada de
uma vida na calçada, que encanta.
No meio das pedras
no ceio da terra
abitam algumas rosas
e suas belezas a mim espantam,
vejo flores e suas pétalas exalam amores
de mal-me-queres e bem-me-queres.
Admiro suas formas delicadas
cada parte uma arte pintada,
nascidas sobrevivente
na cidade empedrada,
lindas simplesmente
flores apaixonadas,
habituadas à campos
sobrevivem no meio de tantos desatentos,
no meio da calçada uma bicicleta desenfreada
atropela e mata sem nenhum juízo
minha visão do paraíso,
agora não há natureza
não há flores não há nada,
apenas belezas despedaçadas
cujas pétalas foram levadas
para o céu dos sonhos meus,
descanse em paz
vão com Deus.
DHI