Poema triste que sai do peito
Vazando em torrentes pelo coração
Busco ainda o verso perfeito
Numa oração sem sujeito
Pretérito perfeito do verbo solidão
Quem me dera escrever a beleza
Do teu corpo junto ao meu
Mas, a distância faz a alma presa
Então brota essa tristeza
Do amor eterno que em mim nasceu
Não é triste aquele que ama
Sem medidas, sem medo das consequências
O meu verso apenas se derrama
Deste coração que arde em chamas
Triste é conviver com tua ausência