E ainda há tantos portos para ancorar
Tantos mares para singrar
E a sangrar está minh'alma
na calma triste da solidão
Sou barco sem rumo, sem porto...
Morto pelo desejo não saciado
Por mais que já tenha navegado
Vivo acorrentado ao passado
Deste oceano verde-oliva dos olhos teus
Sou barco sem porto
Um caminho torto, marcado pelo adeus