J á ouço os primeiros cânticos da manhã
E ntre os momentos da última ceia
S orvendo o gosto do pão e da videira
U ngido pela Tua mão redentora
S ou apóstolo, guarda, jurado e testemunha
C rucifixado fostes pelas nossas mãos e atos
R omanos, judeus, filisteus, galileus
I nda hoje sofremos pelos nossos pecados
S alvaste indistintamente a todos nós
T ua palavra em parábolas representa a verdade
O reino não é daqui, assim Tu bem o disseste
N este momento que lembramos a Tua via crucis
O Teu sofrimento possa significar nossa sursis
S uportaste a dor, quanto humano Tu foste
S enadores, sacerdotes e Pôncio Pilatos,
O povo que pedia que fosse solto Barrabás
S enhor, Filho de Deus, feito homem
A mor pregastes a todos, sem distinção, amém
L ázaro levantou-se das sombras da morte
V ida a Madalena e a outros excluídos da sorte
A o cobrador de impostos Tu visitaste
D eus de misericórdia, redentor dos pecados
O mundo segue ignorando Teus ensinamentos
R esta-nos a esperança de reavivar Tuas palavras
Para...
nos reconciliarmos com Jesus,
ficando em paz com nós próprios,
amando e apoiando nossos semelhantes,
sendo solidários, pacificadores e humanos,
na verdadeira acepção da palavra de Deus.
Porque?
Em Ti me fortaleço
Para seguir tocando
A vida em harmonia, em paz
Em comunhão com os princípios régios
Da passagem do corpo etéreo ao espírito luz...
AjAraújo, o poeta humanista, acróstico sobre Jesus Cristo, na passagem da data de Seu sofrimento por todos nós, escrito em 2 de abril de 2010.