Poemas : 

4.A Gaveta da Pedra

 
.


Aglutinemos nossas almas, talvez possamos dar um pouco de alegria à nossa infindável tristeza.

E
Acende-se boca,
E estes passos, que longe se entregavam à tua Europa.
Porque de dentro, deambulam infortúnios e ausência de outros plâncton,
Outros
Que alimentavam as chuvas, de outras estações.

Desabito assim este corpo
E mergulho-me no cobre que viveu em minhas mãos.

Ainda procuro um outro metal escondido na areia
Na margem do rio inventado pelos teus dedos,
Do outro lado da margem estás tu,
Asas que voam alto, na estrada que inventei.

Apenas uma pergunta
-para quando o encontro no intermédio da vida?

De um outro tempo penetram súplicas de quem move o sentimento.
De uma luz densa, que desperta o pensamento,
alimentas tu os sonhos.
Não podemos fingir a felicidade que nos rasga as vísceras e o coração nu.
Assim,
Ficamos nós a devorar o lume que não nos pertence,
A conduzir a carne nocturna.


 
Autor
Caopoeta
Autor
 
Texto
Data
Leituras
705
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
1 pontos
1
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Alexis
Publicado: 02/04/2010 16:40  Atualizado: 02/04/2010 16:40
Colaborador
Usuário desde: 29/10/2008
Localidade: guimarães
Mensagens: 7238
 Re: A Gaveta da Pedra para caopoeta
...ai,ai..

abraço,meu poeta lindo.

alex