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Aglutinemos nossas almas, talvez possamos dar um pouco de alegria à nossa infindável tristeza.
E
Acende-se boca,
E estes passos, que longe se entregavam à tua Europa.
Porque de dentro, deambulam infortúnios e ausência de outros plâncton,
Outros
Que alimentavam as chuvas, de outras estações.
Desabito assim este corpo
E mergulho-me no cobre que viveu em minhas mãos.
Ainda procuro um outro metal escondido na areia
Na margem do rio inventado pelos teus dedos,
Do outro lado da margem estás tu,
Asas que voam alto, na estrada que inventei.
Apenas uma pergunta
-para quando o encontro no intermédio da vida?
De um outro tempo penetram súplicas de quem move o sentimento.
De uma luz densa, que desperta o pensamento,
alimentas tu os sonhos.
Não podemos fingir a felicidade que nos rasga as vísceras e o coração nu.
Assim,
Ficamos nós a devorar o lume que não nos pertence,
A conduzir a carne nocturna.