Impregnadas lembranças à própria sorte
Que foge a mim e o futuro enegrece
Que tanto subestimam, lhe roubam o norte
À realidade à qual se contrapõe, entristece
Não pude ocultar-me do rarefeito desejo
Saboreio com prazer o infortúnio que te engasga
O gosto perdido do que não senti, teu beijo
Assolo em trevas, escárnios da agonia fantasma!
Nunca ao alcance, o inverossímel sonho
Alusão ao intrépido amor, não mais existente
Esvanece as lembranças, um ser frio, tristonho
Blasfema a própria vida, constituída incoerente
Petrificada revelo, em meu rosto lasciva palidez
A sonhar o que lhe ocorreu, quando "Era uma vez"!
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frozen kisses
Thamires Nayara.copyright © 2007 proibida cópia ou venda sem o conhecimento do autor."A violação dos direitos autorais é crime"(lei federal 9.610)