ASAS
Autor: Carlos Henrique Rangel
Minhas asas
Me incomodam
Na cama...
Estico sonolento
E vejo
Suas sombras
Na parede...
Voar faz
Bem
A mente
E eu bato levemente
As asas
Para ver
Com calma
A realidade
Que quero.
Minhas asas
São brancas
Quase transparentes
E desfilam
Suas penas
Pelos caminhos
Que trilho.
Roçam levemente
Aqueles que quero
E se escondem
Dos que não podem
Ver...
Minhas asas
São jovens...
Eternas...
E me acompanham
Na lida.
Mas...
Me incomodam
Na cama...
E me levanto
Para vôos noturnos...
Minhas asas...
São brancas ...
E as suas?