Vasto mundo, vasto mundo!
Onde caminham num paralelo obscuro
Na celebração da carne e dos desejos imundos
A falange devassa de belas succubus!
Sugo da essência pagã,
Línguas, seios,
No enlevo maculado: devaneios
Da mais requisitada cortesã.
Bebemos e nos embriagamos
Na taça dionísica carnal
O fluído orgástico que jorramos
Num brinde cáustico infernal.
Formidável a visão dos corpos nus extasiados,
Entorpecidos no antro da devassidão,
Com o clangor hedonista sem cansaço
Num limiar análogo de outra dimensão.
Vasto mundo, vasto mundo!
Onde caminham num paralelo obscuro
Na celebração da carne e dos desejos imundos
A falange devassa de belas succubus!