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A alma da tempestade

 
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Proclama-se a tempestade apocalíptica,
E a sua mão vive profunda na carne e no obscuro,
Nos templos mecânicos, nas ruínas, muito da insanidade gelada
Aqui e agora, tatuamos a alma da tempestade!

Os fortes ventos e fenómenos tombam toda a beleza,
As perturbações explodem debaixo das chuvas de ácido.
O frio diminui a temperatura nas mentes,
É importante quebrar a febre da luminosidade.

Os fracos e os religiosos,
No cerne da tempestade, perecem.
Os ventos e brisas abomináveis, os cataclismos para os estúpidos.
Obsoletos, caquécticos e roubados,
Esses que apenas ajudam a que a roda que tritura o mundo continue a girar...

O sobressalto da vida como ervas nuas e mortas,
A capacidade de destruição exalada pelos nossos olhos,
O que vive morre por nós!
O que morre é útil para nós!
Vive a mente da nossa génese devastadora:
Noroeste, Norte, Nordeste…
E Northvein! O verdadeiro panteão dos poderosos!
Northvein! É a alma da tempestade, a nossa alma!

O céu negro, loucamente terrível,
Larga os relâmpagos fatídicos,
E no manto negro por cima das cabeças,
Abrem-se gargantas abismais com vozes de tragédia natural!

Ao fugir de pingos vermelhos,
As nossas gotas de deuses,
Fortalecidas como as de demónios, de criaturas inventadas,
Os humanos queimam os seus cabelos pobres,
E também corrompem mais a essência da terra!
Os rebentamentos climatéricos não desistem,
Da vossa matéria precoce provar…

O sobressalto da vida como ervas nuas e mortas,
A capacidade de destruição exalada pelos nossos olhos,
O que vive morre por nós!
O que morre é útil para nós!
Vive a mente da nossa génese devastadora:
Noroeste, Norte, Nordeste…
E Northvein! O verdadeiro panteão dos poderosos!
Northvein! É a alma da tempestade, a nossa alma!

Nas valetas, as criaturas atormentam-se,
A fraca vista foge e a pele derrete aflitivamente,
Foi triste existir sem lutar por prazeres e verdades,
É incómodo acabar sem sangue e em vão.

As folhas podres no chão,
A desgraça e o pecado,
Os sons da terra medonha a ranger, os rios glaciares a transbordar,
O tormento e o assombro,
Numa página de história incalculável,
Um elixir confuso com sombras e tempo que se bebe…
Bebes, bebem… bebeu-se!
E as entranhas atrofiam,
O corpo arranha-se e os olhos das criaturas avistam o fim…
Tudo, porque a nossa alma faz o vosso ser dançar em ecos tormentosos e crus!

A nossa fala superior inquieta o ar,
E amolece a terra que virou um poço de estrume.
A fé que tentou a inteligência,
Sofreu com o terror viciado das precipitações brutais,
Provando a violência da calamidade, extingue-se para cemitérios esquecidos…

O sobressalto da vida como ervas nuas e mortas,
A capacidade de destruição exalada pelos nossos olhos,
O que vive morre por nós!
O que morre é útil para nós!
Vive a mente da nossa génese devastadora:
Noroeste, Norte, Nordeste…
E Northvein! O verdadeiro panteão dos poderosos!
Northvein! É a alma da tempestade, a nossa alma!

O bondoso é o perverso,
E a saída a entrada para a amargura.
Contemplai a imensidão da força das veias do tufão!
Contemplai o massacre que as garras dos ventos fazem!
O bondoso é o perverso
E a saída a entrada para a amargura.

O corpo tem orgasmos de dor e os olhos das criaturas avistam o fim…
Maravilhoso, pois a nossa alma faz o vosso ser dançar em ecos tormentosos e crus!
Dogmas de osso,
Osso com dogmas de maldição.
As planícies são montanhas de vergonha,
Os mares abismos de extermínio,
Todos os pontos cardeais idolatram apenas um
E todas as coordenadas antecipam-se no poder da tempestade a caminho…

O sobressalto da vida como ervas nuas e mortas,
A capacidade de destruição exalada pelos nossos olhos,
O que vive morre por nós!
O que morre é útil para nós!
Vive a mente da nossa génese devastadora:
Noroeste, Norte, Nordeste…
E Northvein! O verdadeiro panteão dos poderosos!
Northvein! É a alma da tempestade, a nossa alma!

Pinta a tua ferida com a tinta da nossa alma!
Ou sucumbe e torna-te em alimento para a alma da tempestade!

O sobressalto da vida como ervas nuas e mortas,
A capacidade de destruição exalada pelos nossos olhos,
O que vive morre por nós!
O que morre é útil para nós!
Vive a mente da nossa génese devastadora:
Noroeste, Norte, Nordeste…
E Northvein! O verdadeiro panteão dos poderosos!
Northvein! É a alma da tempestade, a nossa alma!

Letra de música criada para uma banda amadora portuguesa, intitulada de Northvein.
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Autor: Mosath
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