Sonho em cada palavra perdida,
nelas coloco esperança,
na eternidade que está numa folha...
aquela que escreves repleta de emoções,
como se no mundo não houvesse um amanhã...
essa mesmo que depois empacotas,
já sem a emoção de um ontem,
e nas ideologias de um amanha,
cresces envolta em nuvens e brumas,
que ameaçam palavras e sonhos,
...sonhos de menina...
onde vivia eu e tu...
num conto encantado de magia,
agora vive o vazio...
da ausência...
de um coração...
que já soube amar,
e em plenas sinfonias,
de blocos que explodem,
no repassar de uma folha amassada...
lá vai um sentimento já sentido...
num voo calmo...
da aragem de um verão....
Alexander the Poet