Para comemorar este livramento
- de caráter tão extraordinário -,
cada família hebreia deveria
ter em seu calendário anual
A festa da Páscoa!
Palavra hebraica
que significa "passagem"
ou "passar por cima".
A festa lembra não só
a libertação do jugo do Faraó,
Mas, também a libertação
da escravidão do pecado,
Pois, o sangue do cordeiro,
apontava para o sacrifício
de Jesus Cristo, o cordeiro
que tira o pecado do mundo.
A chamada páscoa cristã,
Foi então estabelecida,
no Concílio do Vaticano, de Nicéia,
no ano 325 de nossa era.
Ao adotar a Páscoa
como uma de suas festas,
a Igreja Católica, inspirou-se
inicialmente em motivos judaicos:
A épica passagem, a travessia
pelo mar Vermelho aberto,
a dura viagem pelo deserto
rumo à terra prometida,
No entanto, retira a peregrinação ao Céu,
Eucaristia exemplificada por este maná,
e muitos outros ritos, que pouco a pouco,
vão perdendo espaço na tradição.
Em geral, Igrejas de linha Evangélica,
celebram morte e ressurreição de Cristo
através da Cerimônia da Santa Ceia
imortalizada por Jesus e seus apóstolos.
Na antiga Páscoa judaica,
a família removia de sua casa,
todo o fermento e todo o pecado,
antes da festa dos pães ázimos.
Do mesmo modo, os cristãos
devem confessar os seus pecados
e deles arrepender-se do orgulho,
das rivalidades, ressentimentos
Da vaidade e da inveja,
com a cerimônia do lava-pés,
assim como Jesus Cristo
fez com os seus discípulos.
AjAraújo, o poeta humanista, reflexões sobre a Páscoa (Parte II), escrito em março de 2010.