Não! Eu não vim pedir perdão
Não há o que perdoar
Se o corpo sofre a separação
O coração se alegra por amar
O que fica é o que se vive
Dos belos momentos vividos
O amor tem o dom de ser livre
E nunca chorar arrependido
O tempo é o jardineiro
Que cultiva flores de emoção
Porém, existem as podas dos canteiros
E mudanças inevitáveis de estação
O que ficou de nós?
É a pergunta que fica no ar
Fica o passado, tolo algoz
Cujo amor não pode matar