Fora de horas...

Sim, o poeta pode ter duas “vertentes”
a emoção sentida transposta nas palavras e o seu “fingimento”
tudo com o objectivo principal - escrever
por essa razão nem tudo está lá e nem tem de estar e ao mesmo tempo deve ter emoção, porque se não for assim, não é giro.
... diria antes que as palavras são poderosas, podem ser frias ou quentes como podem ser nadas, entendo que não devemos como leitores buscar o sentimento profundo do poeta nem a razão por que escreveu assim, esse sentir por mais que se tente expor nas palavras só o poeta sabe!
mas essa questão de poemas sem palavras parece-me interessante e algo criativa não posta de parte, talvez deixar rolar os sentires e emoções noutra área, provavelmente seria possível no teatro da representação...
bj
Romma

Exactamente, poema sem emoção não tem alma e não é giro.
Bj
Romma

Trazes sempre comparações fortes para entender e reflectir Vania!
Beijinho
Romma

Não há que contestar João, assim como não há como deixar a curiosidade enquanto leitor entender a sua razão, que só ao poeta diz respeito e só ele o poderá sentir ou não. Mas o leitor é peça importante na leitura que faz e também deve sentir emoção embora diferente... pois nada é igual, ninguém é igual a ninguém.
Bj
Romma

Concordo plenamente, porque o poeta que se acha poeta nunca poderá ser feliz naquilo que faz, porque já estará com um propósito menor e insignificante. Deixemos que outros o achem.
Bj
Romma

Bela descrição essa do pintor, das cores, do escultor, das formas, do musico e das notas... é certo que os gostos são relativos pois somos todos diferentes e ainda bem e eu gosto do amarelo :)
Obrigada pela reflexão bonita e inteligente Nuno,
Bj
Romma

Sim, mesmo sendo fingidor de dor ou de outro sentimento qualquer, se não for sentido não é giro e será errante para com ele próprio e para com quem lê. é como o real Beija-Flor :)
Beijo
Romma

pronto apanhaste a essência
e lá foste tu a voar por esses mares a fora
dentro das divagações :)
beijinho José Luís!
Romma

os momentos nobres falas,
que nem sempre invadem a ser verdadeiros poetas!
beijinhos
adorei o teu verso!
é verdade
"o que anda aqui a fazer?!"
Romma