Ancoradouros de quimeras cismáticas,
onde se fundeiam em jangadas fartas d’utopias,
diademas e tronos, à luz de um fogo
em que se marginam despidos,
os dorsos dos nossos dias.
... na ausência esculpiram-se brados e gritos
no decoro insurrecto da solidão exangue,
na palidez anémica de um puro sangue,
na dor sonora, de uma pega em pontas,
de um toiro de pasto preto.
...no degredo do gesto, do sopro,
do assombro, do bafo e do leque aberto,
...o ribombar ritmado das palmas, das castanholas.
O restolhar das saias ... os apupos, as vaias
bravas, o brasão de ancestrais fantasmagorias ...
Em praça, o germinar pátria no rizoma do sonho,
das nossas mãos, das nossas mão, amado ...
das nossas prometidas mãos. Unidas!
E este voo obstinado de aves, de si perdidas ...
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