Nada,
nem o sol brando
do nubente outono,
nesta manhã de domingo,
será capaz de mover...
Nada,
nem a música de esferas
de Enya ou de Andreas,
nem o cantar de sabiás,
ou de alegres calopsitas...
Tudo,
gira feito o pêndulo
de um espaço-tempo,
de uma imersão profunda,
na alma do poeta...
Tudo,
ou nada pode fazer a diferença
nos cruzamentos da existência
nestas épocas de descrença
no planeta-essência...
AjAraújo, o poeta humanista, escrito em 28 de março de 2010.