Não vou ficar aqui calado e apático,
A sorte num momento se perdeu,
Não venha perturbar se sou ateu,
Problema todo meu, mesmo lunático
Direito de não ser sequer simpático
É tanto quanto teu, decerto meu,
Se até Bocage aqui já se fedeu
Melhor é traduzir em senso prático,
Chutando tantos anos de uma história
No mínimo é preciso ter respeito,
Soneto necessita ser bem feito,
Senão a coisa fica merencória,
Primeiro é conhecer a matemática
E o resto só se aprende é com a prática.
De Praia para o mundo lusófono
VALMAR LOUMANN