O despontar da natureza,
Teus olhos não mais haverão de ver!
E feitos em mim, a tristeza!
Hão de descerrar no amanhecer...
O mar do Leme, o pontal...
E a água azul balança toda a manhã!
E do branco-azul do hospital!
Copacabana ainda se eleva terçã...
Sei que não estás mais aqui!
Contudo, hás de comigo tanto viver!
E sempre serás o que vi...
E a vida desponta, lá fora!
O que os teus olhos não podem ver!
Já que estás morta agora...
(® tanatus - 27/03/2010)