Balançando ao sabor do vento,
tento, muitas vezes invento
um novo desafio enfrento,
Que se converte em desatino
tecendo o fio do destino
no novelo da vida, vela aberta,
Ao sabor das marés
mirando as galés,
no infinito dos mares
Uma nova odisséia,
uma nova rota oceânica,
singrando rumo a Atlântida
Pode o homem viver sem utopias?
Qual será o porto seguro para todos os sonhos?
AjAraújo, o poeta humanista, escrito em abril de 2006.
Imagem: Leonid Afremov, pintura: By the Dock.