Chafariz de lágrimas contidas em meu peito,
Orvalho em gotas que cobre minha alma-flor...
Cristais líquidos e diáfanos em rosto refeito...
Marcas indeléveis que deixaste ao sonhador.
Partiste em silêncio, sem destino, a vaguear,
À minha existência só ofertaste a ingratidão,
Dona das calçadas, voltaste ao teu vil lugar,
Não mais te lembres daquele amaro coração!
Julgas-te ovante por esta tresvariada decisão,
Querendo aplausos por um gesto espetacular,
Raia do ostracismo será tua decisiva direção.
Rumo à coita é a lauréola que vais encontrar,
Nocente acanáceo que maldiz a rosa em botão,
Carnífice molesta, madrinha do meu amargar!
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Chafariz de lágrimas contidas em meu peito,
Orvalho em gotas que cobre minha alma-flor...
Cristais líquidos e diáfanos em rosto refeito...
Marcas indeléveis que deixaste ao sonhador.
Partiste em silêncio, sem destino, a vaguear,
À minha existência só ofertaste a ingratidão,
Dona das calçadas, voltaste ao teu vil lugar,
Não mais te lembres daquele amaro coração!
Julgas-te ovante por esta tresvariada decisão,
Querendo aplausos por um gesto espetacular,
Raia do ostracismo será tua decisiva direção.
Rumo à coita é a lauréola que vais encontrar,
Nocente acanáceo que maldiz a rosa em botão,
Carnífice molesta, madrinha do meu amargar!
AQUARELA DE UM SONHO
Aquarela de mulher excêntrica e vaidosa,
Como é estranho este teu lângüido pensar!
Esta cisma persistente e assaz desastrosa,
No meu caminho, jamais deixarei passar!
Satírica maneira que te faz tão escabrosa,
Vendavais...