Meu amor, porque desgastas o medo O medo é a recordação Que peca por ser o que é… medo Descabido, de esquecer o que se foi De tentar vencer o inevitável Numa emoção miserável Meu amor o medo dói Tal qual chaga profunda Cratera de lava quente Meu amor se ficas ausente…
O medo toma posse de mim
E assim, assim, talvez mais Com medo que os dias não sejam iguais Por entre chuva, vendavais Soltam-se as lágrimas em ais. Ais…por não saber por onde vais
Enquanto o medo me faz companhia
Meu amor, não desgastes o medo Ele é feio, mas é solúvel Pode chegar manhã cedo E á noitinha arder …feito papel.
Antónia Ruivo
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´ Julia_Soares u...