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Meu amor, porque desgastas o medo
O medo é a recordação
Que peca por ser o que é… medo
Descabido, de esquecer o que se foi
De tentar vencer o inevitável
Numa emoção miserável
Meu amor o medo dói
Tal qual chaga profunda
Cratera de lava quente
Meu amor se ficas ausente…

O medo toma posse de mim

E assim, assim, talvez mais
Com medo que os dias não sejam iguais
Por entre chuva, vendavais
Soltam-se as lágrimas em ais.
Ais…por não saber por onde vais

Enquanto o medo me faz companhia

Meu amor, não desgastes o medo
Ele é feio, mas é solúvel
Pode chegar manhã cedo
E á noitinha arder …feito papel.

Antónia Ruivo


Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.

Duas caras da mesma moeda:

Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...

 
Autor
Antónia Ruivo
 
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Enviado por Tópico
Beija-Flor76
Publicado: 25/03/2010 22:25  Atualizado: 25/03/2010 22:25
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 Re: «« Medo, poema e vídeo««
E quem escreve assim não deve ter medo de nada , pois são sublimes as tuas palavras .
Beijinho .