Deite o seu corpo sob o meu
e sinta a transmissão conectiva
da libido, do calor, do pavor,
sinta tudo o que eu transmitir...
Do êxtase profundo e letal
à mera angústia de existir.
Não una os seus medos aos meus.
Na inciência e na ignorância
o meu corpo pesa e sua sobre o seu.
Nas certezas que inexistem,
flutua cândido a te macular,
pois este é o dom que a vida me permite:
sofrer, mentir, morrer e amar...
São Gonçalo, 16 de março de 2009.