Poema Futuro
Jorge Linhaça
Rasga-se o tempo, desnuda a paisagem,
Volto ao passado em meus pensamentos
Vejo os escombros em meio à pilhagem
Velhas ruínas , ali ao relento.
O rio já secou, findou-se a folhagem
Tantas mudanças no clima, no tempo
As inundações, depois estiagem
Humanidade: flagelo e tormento
Da cas' erguida, bem pouco restou,
Jaz o barquinho n'areia encalhado
Sem remos ficou refém do passado
De cores letais o céu se pintou
Tanto descaso ao longo dos anos
Foi-se o mundo, nas mãos dos insanos
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anjo.loyro@gmail.com
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