primavera...
...e o hálito do vento
já não é o que era...
no astro da respiração,
o azul intenso,
o despertar,
a cor do dia imenso...
primavera...
...nos dedos periféricos do futuro,
a flor que há-de ser fruto
e o outono colherá,
rico, sumarento, maduro...
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ao dia mundial da poesia, à primavera que agora rompe as amarras do inverno - eventos da vida que se renovam no amanhã.
para ambos, este poema, um poema que deve ser pensado no seu amplo sentido.
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contra o habitual, uma dedicatória especial às amigas
Licete Sequeira e Glória Reino
por darem voz e apoio aos sentimentos que escrevo
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