Como um andar de passos
Lentos, que me atiro ao relento
Nos eternos corpos azuis
Manchando os salgados
Olhares celestes do mar
De siginificados sem razões
Trucidando os gritos perdidos
Por caminhar sem alcançar
Os muros que sobrepujão
O céu e as estrelas
Nos passos dos cometas
De onde abrem-se as janelas
Bastando refletir paralelamente
Para guardar as palavras singelas
Um pensamento, uma arma
O desvendamento, um erro
Que não corrige uma lágrima
Derramando todo sangue em outra
Um dia que me vesti de sombras
Entregando-me de corpo e alma
Me jogando ao ar sem me importar
Em vazias sugestões, sem as impressões
Do tempo no peito e o defeito na mão
Foi que meu coração chegou ao outro lado
Sem conhecer as ideais
Não esculpidas no eixo do tempo
Na onde percebi
Que o coração floresce
Casualmente ate esmagado
Por varios automóveis
Na estrada dos andarilhos
Onde cultivei meus passos
Lentamente.