Sempre estive em coração dividido. O amor, quem importa?
É a casa de muitas portas. E de amor virtual vivo.
Então se é sonho e jamais viveria tamanha realidade, apenas sigo, amando
o passado e a realidade.
Vejo que virtualmente tenho esperanças e sigo na vida solitária.
Loucura de alma insana, apenas amante da alma imaginária...
Busco você, oh! Realidade! Aonde se esconde?
O sol lá fora me chama e as vontades...
Deitar-me com você na minha cama.
Dividiria o desejo e a conquista, lendo seus poemas.
Os Poetas do amor e amizade, conquistam cumplicidades.
A reflexão que necessito traz amargas lembranças.
Amor virtual é muito bom aos doentes e tímidos.
Cabe a mim a descoberta da realidade.
É extrovertida?
De quem escondem os poetas?
Quero com todos bailar numa grande realidade.
Mulheres e Homens recitando aos olhos da verdade.
Declamando desejos, expondo seus corpos e limitações reais.
Tenho trezentos anos e já vejo rugas na face.
Assim caio no chão e como uma menina, tenho joelhos ralados.
Essa carta escrita é para vocês poetas.
Meus poetas preferidos, feridos, amores-virtuais, respondo a paixão que já sinto e pressinto, hoje sinto sua falta!
Os seus escritos, as perguntas sem respostas, indagam-me?
Erros para comigo? Negligencia, pois nunca bateu na porta.
Poetas do amor dividido, hoje serei apenas escolha.
Sua visita será bem vinda.
Serei apenas rua, se for sua realidade.
Beijos ao amor
Poeta virtual.
13/07/2008
Diana Balis