Vão-se expostas as tripas!
O cadáver, outrora ser vivente,
Esvai-se em curtas vistas!
Na vista dessas gentes...
Vai putrefato, no duro chão!
Aberto os braços, em cruz...
E em toda uma sânie podridão!
Desfaz-se num fétido pus...
E o cadáver fulge brancacento!
E por aves de rapina, roído!
Desfaz-se num finado lamento...
E a tarde, tão agourenta, passa!
E do ser, um dia existido!
Só resta uma desossada carcaça...
(® tanatus - 23/10/2009)