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A INOCÊNCIA TEM OUTRO NOME...
Somos poetas, em nossos diálogos esta premissa não é verdadeira:
_"Quando eu uso uma palavra" Humpty Dumpty disse, "... Isso significa apenas o que eu quiser que ela signifique - nem mais nem menos."_
Somos poetas...
Poetas lembram poesias
Poesias lembram metáforas
Metáforas... Símiles linguísticos associados a um objeto que apenas guarda semelhança no contexto das idéias...
Metáforas lembram sonhos...
O Poeta diz que algo é verdade porque ele diz que é... Mas alguém pode dizer que isso não é bom o suficiente, porque apenas as próprias palavras do Sr. Poeta não são suficientes para apoiá-lo... Uma ironia socrática, ingênua... E na ingenuidade há tanta pureza...
Pureza lembra amor, o amor é sempre inocente...
Ama e nem sabe a quem ama porque para amar o requisito não é conhecer o objeto do seu amor...
Ama e não sabe porque ama, apenas ama... Isto é ser inocente no cerne... É pura fantasia na força da metáfora do poeta...
A mais pura fantasia, é a poesia...
A fantasia é mais concreta que uma rocha e em sua base está o desejo.
Decifrar um desejo é descobrir o que faz o outro feliz, o que ele quer e se quer compartilhar.
Mas fantasias precisam de fé... Acreditar no 'aparentemente impossível'. Acreditar no sonho, leva a descobertas, mas, para descobrir é preciso cepticismo. Não crer para conhecer... Assim para saber, desconfie sempre...
E nas rédeas do saber, o amor que nada sabe, porque é inocente, sente ciúme ( uma inveja boa do amor que alguém poderia lhe dar, mas não deu, e nem sabe porque, não recebeu), e duvida sempre…
E é quando mais duvida, que mais ama. Na insegurança do ciúme, quer mais amar, e o amor cresce, e o objeto de amar ganha mais concretude e significado…
E o ciúme leva a saudade, um desejo do que se quer ter de novo, e de novo e pra sempre... Mesmo que o que se tem não tenha acabado. Esteja ali, ou aqui, não importa... Uma presença distante que acedia...
Mas a saudade também leva ao ciúme...'… E quando o desejo vem, é teu nome que eu chamo, posso até gostar de alguém mas é você que eu amo…'
Ter ciúmes é querer ser mais amado, comparar amores em relação ao seu próprio amor, estar inseguro e sempre mais querer ter certeza, sabendo que a certeza de nada lhe servirá, que só a incerteza da incredulidade e da desconfiança dará sustento e ardor ao amor que neste clima se percebe sendo paixão…
E na sua inocência o amor já se enreda, instável e frágil, emocional, não estático...
Sempre a buscar quem não quer ser encontrado, mas já estando, de certa forma achado…
Amor quem diria?…
Sendo tudo, sendo tão simples, é na verdade, quase nada.
Um nada sem o qual não conseguimos viver...
Ibernise.
Goiânia, (Goiás/Brasil) 18.03.2010.
Núcleo Temático Filosófico.
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