Na Gaveta de Baixo

...e eu com isso? eheheh!

beijo

assina como quizeres...terás sempre que te apresentar "in locus". já as impressões osculares, bem vou ter que consultar CSI e ver no que dá. ehehhe!

obrigada pela tua presença digital, vocal, corporal, notarial...e afins

beijo

pobre mala que jaz aqui ao meu lado, mais cansada que eu.
obrigada.

beijo

...e não é que tens razão, acabas de me ofertar o rastilho. obrigada.

beijo

quem sabe um dia deste não parto à aventura das prateleiras, cristaleiras, eiras, sem beiras e outras eiras..salvem.se as freiras. ùltima petição green.peace. eheheh!obrigada pela tua presença.
beijo

eu não sou muito de catálogos, tenho ideia que contribuem para os estereotipos, mas tendo em conta que todos temos que fazer inventários, nem que seja numa concepção cognitiva...saiu este que está para leilão...quem sabe um dia faça o mesmo para o que está do lado de fora.
fica desde já o título: "do lado de fora da gaveta de baixo"..sugestivo não? obrigada.
beijo

esse relógio que falas não está na gaveta, mas na estante de cima, é um relógio suiço, raios e coriscos!, não pára nem atrasa e por vezes dou com ele a adiantar.se sem que eu o possa acompanhar.

obrigada por me leres e comentares.

beijo

nunca a tua gaveta seria igual à minha, encontrar pontos ou pontes de ligação, sim, é possível, basta a imaginação que é coisa que não te falta. ontem à noite deu-me para arrumar a gaveta de baixo, qualquer dia faço o mesmo ao sotão e ao porão, quem sabe se não me ajudas.


beijo

é uma honra a possível comparação com pedro abrunhosa. quanto ao mistério, talvez tenhas razão,quem me conhece diz que eu tenho algo de misterioso,talvez sejam resíduos de alguma vida que já tive humana, o que é bem possível que passe para o que escrevo.

beijo

levo o que acumulei, se necessário, não sei.

obrigada pela tua presença..levo.te comigo também.

beijo

verdade...as coisas que se tem numa gaveta, tal com o bolso de uma criança, é sempre uma surpresa.

beijo

essa tua voz, nova e irresistível te dirá a resposta...mesmo que fiques sem a entender.

obrigada pela presença.

beijo

não conheço a arte poética de Manoel de Barros, ignoranoia minha. podia fazer uma breve pesquisa para dar a ilusão como tantos e tantas aqui o fazem e dar ilusão que sou entendida, mas não, não conheço o dito para me pronunciar, apesar de meu instinto dizer, é um elogio. vou saber e depois confirmo, se bem que(salvaguardo) nunca tive a pretensão da originalidade, tudo está feito, tudo é um subscrever de ideias.espero o virar de uma nova ordem para deixar de ser plagiadora do mundo,seja eu capaz.
obrigada pelo teu contributo à minha reflexão.
beijo

Cara Maria João,

O meu comentário não foi no sentido de haver aqui uma imitação de Manoel de Barros, muito menos qualquer tipo de plágio. Foi antes um elogio, porque considero (é uma opinião subjectiva), Manoel de Barros um dos melhores poetas brasileiros vivos. Um poeta de desconstrói a linguagem para construir o poema. E quanto mais despoetiza, mais poesia faz.
Só uma pequena citação de um poema que vem no seu livro GRAMÁTICA EXPOSITIVA DO CHÃO:

«I. Protocolo vegetal
[...]

e mais os seguintes pertences de uso pessoal:
o pneu o pente
o chapéu a muleta
o relógio de pulso
a caneta o suspensório
o capote a bicicleta
o garfo a corda de enforcar
o livro maldito a máquina
o amuleto o bilboquê
o abridor de lata o escapulário
o anel o travesseiro
o sapo seco a bengala
o sabugo o botão
o menino tocador de urubu
o retrato da esposa na jaula
e a tela»

Do poeta, saiu há anos, na agora falida editora Quasi, com o título "Compêndio para Uso dos Pássaros", a sua Poesia Reunida 1937-2004.
Sinceramente não sei se já estará esgotado.

E venham mais poemas da gaveta (de baixo, do meio, ou de cima).

DM