Se pensas que não vejo o que não queres
Então o sol encobriu-se
Quem sabe, o mar galgou…
Olho, e calo o que não quero dizer-te através
Do olhar doce
Espera, o mar por hora sanou…
Se pensas… que não te quero
Amedrontar com o som difuso
Da minha razão gasta, talvez casta
Então és um átomo que por vezes supero
Mas… é a mim que tornas recluso
Na inquietude da ideia estafada
Pois é! Assim passam as maresias
Levando um breve suspiro
Tão breve e leve que do mar retiro
Os passos marcados pelos dias
Dos quais as noites e o ver perfazem o trio
Da minha, da tua existência, num olhar matreiro.
Antónia Ruivo
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...