O livro o qual me dera,ao ler nunca o terminei.Ontem ao pega-lo na velha estante que mais parece um filme,onde nossas vidas ali se divide em partes,em livros,em amores.Percebi que havia paginas rasgadas,envelhecidas por este implacável tempo,que tua presença me roubara.
Será esse o fim do sonho então?Não.Por mais que o presente me roube o toque,meu ser acredita e se apega a este sonho que fora apenas vitima desta nevoa que atenua.Somos apenas vitima desta distancia que exaspera,deste saudade que impera,desta alma que clama amor.
Hoje aqui tão só percebi que a escuridão enclausura no vazio que pulsa mediante a nostalgia que reina.Como dói saber que bastava tua presença para que toda dor se findasse.Se estivesse aqui abriria a janela,tanto a da casa como esta do meu ser que se fechara,poderiamos conversar e rir,afinal são tantas coisas que ainda não entendo,se não tivesses medo de sentir o amor poderia encher o peito,mas como a fobia cala,o amor se esvai e deixa apenas o refugo da saudade que se torna grande,ora na falta,ora em grandeza que transborda.
Se não te-la é o caminho,porque nossas pernas pararam?Onde esta o nosso caminhar?Porque nossa vida não prossegue?
Estamos a mentir a nós mesmos?Poderiamos enganar o nosso intimo e ter um sorriso mesmo que em nossa alma só haja pranto?
Percamos o medo então e que o sol brilhe,que a verdade seja dita e que o caminho tenha sentido.Na estante que continua velha novamente guardei o livro,mas em mim se renova o sonho de outrora que ainda vive do mesmo desejo.
Que possamos um dia de mão s dadas quebrar este gelo que adormece,e viver este amor que apesar de tantas barreiras e ainda depois de tanto tempo,não desvanece.<br />
"Morremos gestantes da ansiedade que nada espera."