Imóveis, sem o brilho de antes,
retratos não tão radiantes,
mas que me olham fixamente.
Aleatórios olhares que não mentem, tão sérios.
Senhor dos mistérios,
riu de mim...
quando toquei a tela.
Percebi muito de mim, em fragmentos,
tão cheia de sequelas,
e estava ali, em cada recanto daquele olhar.
Slides de amor separados por segundos,
em flashs de saudades,
que me arrebaratam pra um dos seus mundos.
Pelas vezes em que o desejo se fez,
e das promessas que alimentavam
um coração cheio de fome,
acredito que o amor estava em meus dedos,
quando eu perdia os medos
e digitava o teu nome...