Poemas : 

LIXO ESPACIAL

 






Esta doçura que tens na boca
Pode ser um bem, um mal
A coisa mais louca que me alivia
Um enfarto, uma disenteria
Um adereço de carnaval

Já sei de cor teu endereço
Fiz um sequestro em teu capital
A fé que eu tinha em deus
Um gigante amamentado por pigmeus
Virou uma tentação infernal.

Tirei a tinta do teu texto
Coloquei um desenho no meu mural
Vi a morte em teu beijo cálido
E renasci no teu funeral
Tentei colher sem plantar
E encontrei só pedras no quintal
Estas coroas de flores
Sem aroma e sem sabores
São desejadas por qualquer mortal.
Fechei portas e janelas
Pela fresta entrou o vendaval
Amei-te como ninguém
Aqui, meu bem
É uma lata de lixo espacial.




JOEL DE SÁ
11-03-2009.


LIXO ESPACIAL
...Esta doçura que tens na boca
Pode ser um bem, um mal
A coisa mais louca que me alivia
Um enfarto, uma disenteria
Um adereço de carnaval

Já sei de cor teu endereço
Fiz um sequestro em teu capital
A fé que eu tinha em deus
Um gigante amamentado por pigmeus
Virou uma tentação infernal.

Tirei a tinta do teu texto
Coloquei um desenho no meu mural
Vi a morte em teu beijo cálido
E renasci no teu funeral
Tentei colher sem plantar
E encontrei só pedras no quintal
Estas coroas de flores
Sem aroma e sem sabores
São desejadas por qualquer mortal.
Fechei portas e janelas
Pela fresta entrou o vendaval
Amei-te como ninguém
Aqui, meu bem
É uma lata de lixo espacial.




JOEL DE SÁ
11-03-2009.

 
Autor
Joel Pereira de Sá
 
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