A vida das rosas
Em grandes canteiros como verduras
Pelas gosta de orvalho, umedecidas
Desabrocham as rosas lindas e puras
Cheias de viço e de perfume, ungidas
Mas o tempo das rosas pouco dura
E em breve elas serão despetaladas
Com o raio de sol forte que fulgura
Ficará no chão em pedaços acabada
Desta forma é a vida de todas rosas
Mesmo sendo lindas e muito viçosas
Terão sempre o mesmo trágico fim
Desd’o tempo do homem da caverna
A beleza nunca foi e nem será eterna
Como a vida da rosa, também é assim.
jmd/Maringá, 10.03.10
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