Toda tarde é assim.
Visto-me dele, dispo-me de mim.
Refaço seu caminho de volta,
e peço em silêncio que ele volte.
Eu me agarro na última linha do horizonte,
por acreditar que nela se alinhava a última esperança.
Mas meu amor é sol poente...
não brilha sob chuva, é especial, é diferente.
Nos temporais não sei onde mora,
e nem o que faz em ínicio de noite quente...
Anoitece e então se vai,
desaparece do meu céu,
mas de dentro de mim nunca sai.