DOIS PEQUENOS POEMAS, QUASE RELIGIOSOS

certo é...não há vida sem pão e ainda há demasiados sem o ter,neste mundo profundamente desigual.pertinente grito,pois.
mas a essa terra,a que nos é de direito,preferi alargar-lhe o sentido.porque nem só de pão vive o homem...e há quem queira matar o pensamento livre,fecundo,profundo,a semente da criatividade,a única coisa que pode levar a uma verdadeira mudança.há quem queira instaurar o supérfluo,o lugar-comum,a sensação de nada a fazer,a passividade,quer pelo cinismo elaborado do subjectivismo inteligente e vão,quer pelo congelamento da capacidade de pensar e estupidificação do ser humano.
a cada hóstia comida:um sabor amargo,pois.uma aflição. sobretudo pelos muros que nos tapam a visão a novos rumos.

beijo
alex

Caro Júlio,

eis poesia que pouco pasto tem nos tempos desta Europa envelhecida e snobe...

Kírie Eléison, poeta!

abraço fraterno e solidário
arlindo