Deitei-me com a ira do sono
em tarimbas de exaltação no pensamento,
fingi que dormia com o vento
e fui roubar as noivas do luar
aos píncaros do silêncio envolvente
onde os corpos sonham ausentes,
ladrilhados de brados brancos
pelo linho das manhãs
onde o diabo dormia
vertiginosos minutos mouros
de um destino que a galopes vivia
o âmbar dos queixumes,
nesta forma de ser
no ventre das evidências…