Mulher que és do Mundo, maravilha,
Que amas e sofres como humana,
Que és num oceano, linda ilha,
Da qual, vulcão em ti, crepita a chama.
Da menina inocente que já foste,
Guardas no peito ainda, recordação...
Mas dos anos que tens, te não desgoste,
E te encham de esplendor o coração.
Sem ti, Mulher, o Mundo não teria
O sentimento nobre do amor,
Quão triste então, a vida seria,
Que a vida és tu mulher, que a dás...
Se nela em vão, faltasse o teu calor,
Seria o tédio de um viver fugaz...
António Boavida Pinheiro
AUTOR DE:
«Cem Poemas Diversos»
«Poemas ao correr da pena»
«Poemas em glosa»
OUTROS...
Se me é permitido reiterar aqui este soneto, que já foi publicado, hoje (dia 8 de Março de 2010), no «Dia Internacional da Mulher» em homenagem a todas as MULHERES...