Homenagem à mulher seria melhor.
Seja feita pela busca do homem que ama.
Adoraria vê-lo navegar entre as palavras e desejos.
No tempo da espera, já rumou ao mar.
Os ventos sopram ao longe das estrelas cadentes.
Os peixes morrem pela boca da noite.
As gaivotas circulam palavras em serras íngremes.
Mas o homem maduro afia a faca e apunhala a espera.
E paira nas águas claras e límpidas dos colos quentes e amantes.
A mulher, musa da paixão, percebe que ele ama todas e nem se perde.
Diana Mulher Amada. Rio de Janeiro,8 de março de 2010.
Diana Balis